Bolsonaro anuncia sétimo ministro e mantém pasta do Trabalho com status de ministério

  Quarta, 14 de novembro de 2018
  Jornal Nacional    |      
Bolsonaro anuncia sétimo ministro e mantém pasta do Trabalho com status de ministério

    Presidente eleito voltou a Brasília nesta terça (13) para mais uma rodada de reuniões de preparação para o novo governo.

    O presidente eleito chegou nesta terça-feira (13) a Brasília para mais uma rodada de reuniões de preparação para o novo governo. Jair Bolsonaro anunciou o nome do sétimo ministro e também disse que a pasta do Trabalho manterá o status de ministério.

    O presidente eleito saiu de casa no Rio por volta das 5h. Embarcou rumo a Brasília e, quando chegou, foi direto para a sede da transição, no CCBB. Jair Bolsonaro usou uma rede social para anunciar mais um ministro: “O general do Exército Fernando Azevedo e Silva foi indicado para assumir o Ministério da Defesa”.

    É o sétimo ministro na equipe de Bolsonaro e o terceiro vindo das Forças Armadas. Azevedo e Silva estava trabalhando como auxiliar do presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli.

    Na mesma hora, o ministro Dias Toffoli disse, em nota, que "certamente sua larga experiência contribuirá para o fortalecimento da atuação das Forças Armadas, da segurança e da defesa no Brasil".

    O futuro ministro do GSI disse que Azevedo e Silva será um facilitador da interlocução com o Supremo: “Sempre facilita. O general Fernando é muito bem relacionado, ele foi assessor parlamentar algum tempo”.

    Bolsonaro também comentou a escolha: “Nós decidimos pelo general Fernando, que será o mais antigo dos demais comandantes de Força, e tem uma vida pregressa de serviços excepcionais. Esteve no Haiti, operação GLO, esteve como chefe estado maior do Exército”.

    Além de Azevedo e Silva, os outros ministros são: o próprio Augusto Heleno, Segurança Institucional; Marcos Pontes, Ciência e Tecnologia; Paulo Guedes, Economia; Sérgio Moro, Justiça e Segurança Pública; Tereza Cristina, Agricultura; Onyx Lorenzoni, Casa Civil.

    Jair Bolsonaro tirou a tarde para visitar tribunais superiores - do Trabalho, Militar e Eleitoral. E foi nesse entra e sai que ele falou com a imprensa.

    A conversa no TSE foi informal. Bolsonaro aproveitou para pedir desculpas pelas críticas que ele fez à urna eletrônica durante a campanha:

    “Senhora ministra, primeiro muito obrigada por nos receber. Estou muito honrado. Juntos podemos mudar o destino do Brasil. Se desculpar porque é comum, na temperatura elevada da campanha, às vezes, a gente dá umas caneladas”.

    Mais tarde, Bolsonaro disse a jornalistas, que se ofereceu a ajudar a melhorar a votação eletrônica: “Eu tenho na minha cabeça uma proposta para aperfeiçoar o sistema de votação. Mas falei que levaria ao conhecimento deles primeiro, antes de apresentar”.

    Em outra entrevista, Bolsonaro recuou da ideia de juntar a Secretaria do Ensino Superior ao Ministério de Ciência e Tecnologia: “A princípio, vai ser mantido no Ministério da Educação mesmo”.

    Sobre o futuro ministro de Relações Exteriores, Bolsonaro disse que será alguém do Itamaraty: “É possível acontecer até amanhã. Está bastante madura essa questão. Queremos alguém do quadro do Itamaraty. Mulher, homem, tanto faz. Pode ser gay também”.

    Bolsonaro disse que não deverá acompanhar o presidente Michel Temer na reunião do G20, em Buenos Aires, por causa da saúde. Também não pretende pedir a Temer que vete o aumento de 16% no salário dos ministros do Supremo: “Está nas mãos do Michel Temer. Logicamente que é motivo de preocupação. Já estamos com um déficit enorme para 2019 e é mais um problema que a gente vai ter, está ok? Ele sabe. É uma pessoa responsável, não precisa de apelo. Ele sabe o que tem que fazer. Se vai fazer, compete a ele”.

    Enquanto Bolsonaro cumpria agenda, servidores do Ministério do Trabalho protestavam na Esplanada contra a extinção da pasta. E ele disse que não vai tirar do Trabalho o status de ministério: “Vai ser, vai continuar com status de ministério. Não vai ser secretaria não. Tanto faz. Igual Ministério da Indústria e Comércio. É tudo junto, está certo? Vale o status”.

    A futura ministra Tereza Cristina falou de uma fusão em estudo: a Agricultura juntaria Pesca, Agricultura Familiar e Incra, que hoje está na Casa Civil.

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