O setor aéreo da Europa também enfrentou problemas nesta quinta-feira (20). Tudo começou com o fechamento do segundo maior aeroporto do Reino Unido: Gatwick, que ainda não reabriu.
O painel não sinaliza nada divertido, mas inúmeros voos desviados por causa de um drone. Talvez uma professora não dê aula ou um paciente fique sem médico. O saguão do aeroporto ficou lotado de frustrações e histórias pessoais.
O drone foi visto às 21h - hora local - e o tráfego, imediatamente interrompido. As pistas só reabriram às 3h, mas dali a alguns minutos outros drones zumbiram pelo céu de Gatwick.
Qualquer problema em um aeroporto importante do Reino Unido tem um efeito cascata em toda a Europa. Durante a temporada de férias, a situação piora porque os sistemas de segurança já estão sob pressão. As companhias aéreas pediram para os passageiros verificarem sempre se o voo está confirmado antes de ir para o aeroporto.
A polícia explicou que não abateu o drone pelo risco de bala perdida, mas agentes procuram o responsável pelo caos.
A lei britânica proíbe pilotar um drone até um quilômetro de um aeroporto ou a 120 metros de altitude para evitar acidentes aéreos em qualquer lugar. A pena é de cinco anos de prisão para essa irresponsabilidade sem escala.
As forças armadas britânicas foram chamadas para o aeroporto de Gatwick. Os militares vão ajudar na operação para reabrir o aeroporto.