Normalmente, as meninas são sempre mais precoces e são elas que, com 11 ou 12 anos, começam a exigir mais.
Os meninos demoram um pouco mais para amadurecer. Geralmente é na idade de 13 anos que se tornam mais teimosos, orgulhosos e apresentam reações que não entendemos.
Necessitam oportunidades de aprendizado, exigem mais direitos e liberdadessem ver com objetividade se suas ações apresentam riscos ou não.
O melhor que podemos fazer é manter um equilíbrio em relação ao assunto “direitos-deveres”.
Podemos permitir que eles saiam no final de semana, sempre e quando tiverem feito a lição da escola.
É importante também voltarem para casa no horário estabelecido e, no caso de chegarem mais tarde, devem perder os privilégios.
O importante é que todo adolescente aprenda que a vida está cheia de normas e exigências, assim como para os adultos, e isso precisam entender desde cedo.
As coisas “não caem do céu”, os adultos trabalham para obter dinheiro com o qual nos alimentamos, nos vestimos, vivemos.
Devemos exigir aos adolescentes responsabilidade nos estudos e nas ações.
Lembre-se também que se você estabelecer normas, deverá mantê-las e ser firme. Não deixe passar uma coisa um dia e no outro não, pois perderá o respeito.
Existem pais e mães que cometem o erro de punir continuamente seus filhos adolescentes.
Fazem isso com repreensões, discussões, comentários negativos.
Por exemplo, seu filho reprovou um exame ou chegou com notas baixas da escola, então você o critica com comentários do tipo: “Você é preguiçoso, nunca será ninguém na vida”.
Não podemos fazer isso porque assim despertaremos neles sentimentos negativos, vulnerabilidade e baixa autoestima.
Pergunte ao seu filho o que aconteceu e transmita confiança, diga que você confia nele e que sabe que irá passar na prova porque tem a capacidade suficiente para isso.
Quando cometerem um erro, ensine a forma de melhorar, mas não puna, não critique. Ofereça estratégias e confiança no lugar de repreensão. É o melhor.
Busque sempre um momento do dia para estar com seu filho adolescente e conversar. Não o julgue pelo que fez ou deixou de fazer.
Como pais devemos ORIENTAR, e isso é obtido mediante um diálogo constante e confiança.
Evite que seu filho adolescente esteja sempre fechado em seu quarto, diante do computador, com sua música; que seja aquele que somente sai para comer ou ficar com os amigos.
Evite seu isolamento, incentivando-o a fazer atividades juntos em casa, desde criança.
Na hora de comer, desligue a televisão e conversem. Pergunte sobre seus gostos, suas amizades ou aquela pessoa pela qual sente atração.
Anime o seu filho a compartilhar coisas com você tranquilamente.
O ideal é que saibam que podem contar com você e que você não é um inimigo que somente sanciona ou critica sem ajudar.
Escute, oriente, seja um pai, uma mãe e também um amigo. Estabeleça limites no momento certo e ofereça direitos quando seu filho demonstre maturidade e responsabilidade para respeitá-los.
Fonte melhorcomsaude