Funcionários, professores e alunos se reencontraram, nesta segunda-feira (18), na Escola Raul Brasil, em Suzano.

  Terça, 19 de março de 2019
  Jornal Nacional    |      
Funcionários, professores e alunos se reencontraram, nesta segunda-feira (18), na Escola Raul Brasil, em Suzano.

    Funcionários, professores e alunos se reencontraram, nesta segunda-feira (18), na Escola Raul Brasil, em Suzano. E a polícia segue investigando o planejamento do massacre da semana passada.

    Os investigadores já sabem que os dois assassinos estiveram numa loja de armas esportivas cinco dias antes da execução do ato covarde de atacar a Escola Raul Brasil.

    A polícia ainda não descartou a participação de uma terceira pessoa no planejamento do ataque. Os investigadores esperam o rastreamento de compras feitas pela internet. Nesta segunda-feira (18) o delegado ouviu testemunhas e devolveu celulares que os alunos deixaram cair quando fugiam dos tiros.

    Cores novas tentam dar novos ares ao colégio e os abraços ajudam a dividir as dores do trauma. Nesta segunda, professores e funcionários foram acolhidos por psicólogos e psiquiatras.

    “Dar uma orientação de como eles têm que estar em sala de aula porque a vivência também vai ser difícil. Então o professor precisa ter esse respaldo para amparar os alunos” disse a professora e psicóloga Doralice Maria de Freitas.

    A partir de terça-feira (19), a escola vai atender e orientar os alunos e os pais, com rodas de conversa e apoio psicológico. Ainda não há previsão para a volta das aulas.

    Os estudantes entraram nesta segunda (18) para pegar o material que, na fuga do dia do massacre, deixaram para trás.

    Os pais do Caio Oliveira, um dos cinco alunos assassinados, vieram buscar a mochila do filho. E, nos muros da escola, encontraram dezenas de mensagens de apoio.

    "Isso pra gente é um consolo, um conforto. É uma dor que não sei explicar", diz Elisângela Brito de Oliveira Cordeiro, mãe do Caio.

    "Eu não sabia o tanto de amigos que tinha aqui dentro. A gente tem um convívio com os filhos em casa e eles têm uma família aqui na escola", disse Edilson Gomes de Oliveira, pai do Caio.

    Uma família que ficou maior depois da tragédia.

    "Teve voluntária que segurou a minha mão, 'vamos lá na sala pegar as suas coisas' aí nós fomos. É saber que a gente tem alguém pra abraçar sempre. Não só a família, com certeza, mas também amigos, gente que a gente não conhece por um motivo extremo. É bom saber que tem gente assim de coração bom", contou o estudante Lucas Levino Garcia.

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