Mãe é presa acusada de matar a filha com doença terminal nos EUA

  Sexta, 25 de outubro de 2019
  R7    |      
Mãe é presa acusada de matar a filha com doença terminal nos EUA

    Uma mãe no Colorado, nos Estados Unidos, fez tudo que podia para ajudar a filha gravemente doente. Ou pelo menos era o que se acreditava até agora.

    Ela levantou doações para conseguir arcar com os custos hospitalares e divulgou a lista de coisas que a criança de 7 anos queria fazer antes de morrer.

     

    Agora, a mulher é acusada de ter matado a própria filha, que podia nem estar doente em primeiro lugar.

    Kelly Renee Turner foi indiciada pela Justiça na última segunda-feira (21). por 13 crimes, incluindo abuso infantil, roubo e fraude de doações no caso da morte da filha, Olivia Grant, em 2017.

    Na época, acreditava-se que a pequena havia morrido em decorrência de uma série de doenças fatais, que a mãe alegava que a filha tinha, e até divulgou  publicamente.

    Com isso, ela e a filha conseguiam presentes, passeios com a polícia e os bombeiros e até uma fantasia de morcego que custou R$ 44 mil dada pela fundação Make-A-Wish, conhecida por realizar um sonho de criança com doenças terminais.

    Turner foi presa sem direito a fiança na sexta-feira (18), em um hotel em Denver.

    A morte de Olivia

    A causa da morte da criança nunca ficou clara. Na época, os médicos disseram que foi falha intestinal, segundo informações da emissora KUSA-TV.

    O corpo de Olivia foi exumado no ano passado e não foram encontradas evidências físicas de nenhuma das doenças que Kelly dizia que a filha tinha, incluindo derrames. Agora, a morte da menina está registrada como indeterminada.

    A investigação aponta que Olivia estava usando um tubo de alimentação quando foi para o hospital em 2017, e os médicos disseram que sua nutrição era ‘deficiente’. Kelly queria tirar a menina do hospital e assinou uma ordem de não ressuscitação para a filha.

    Médicos disseram que a criança não sobreviveria sem o tubo e a mãe tinha a opção de levar a menina em casa com ajuda hospitalar. Olivia morreu semanas depois.

    Síndrome de Munchausen

    Registros médicos indicam que Olivia só começou a receber tratamento médico para as diversas doenças em 2013, quando a mãe e ela se mudaram do Texas, onde o marido de Turner morava e ficou.

    Turner já havia comentado espontaneamente em uma conversa que ela não sofria da síndrome de Munchausen, em que pais ou cuidadores começam a buscar atenção dos outros falando que os filhos ou pessoas que eles cuidam sofrem de doenças graves e terminais.

    Turner também é acusada de ter conseguido US$ 539 mil, cerca de R$ 2,1 milhões através de fraude pelo Medicaid, o serviço de saúde do governo.

    Outro caso midiático

    O caso lembra a história de Dee Dee e Gipsy Blanchard, que ficou tão famosa nos Estados Unidos que vai se tornar série no serviço de streaming Hulu.

    A mãe de Gipsy, Dee Dee Blanchard, alegava que a filha sofria de uma série de doenças terminais e elas conseguiam tudo através de doações. Até que, um dia, Gipsy conseguiu matar a própria mãe com a ajuda de um namorado, que ela conheceu pela internet.

    Gipsy não tinha nenhuma doença terminal ou crônica e foi presa. A mãe sofria da síndrome de Munchausen.

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