Após a decisão do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) de incluir academias, salões de beleza e barbearias na lista de atividades essenciais - aquelas que podem funcionar durante a pandemia do novo coronavírus -, alguns governadores reagiram e disseram que vão seguir seus próprios decretos.
Publicada em uma edição extra do Diário Oficial da União dessa segunda-feira (11), a determinação foi rejeitada por alguns governadores, que garantiram que vão manter esses locais fechados no momento.
Na noite de segunda-feira (11), governador da São Paulo, João Doria (PSDB), listou, no perfil que mantém no Twitter, as atividades essenciais após a prorrogação da quarentena no estado. A relação não incluiu as novas atividades consideradas essenciais, na tarde do mesmo dia, pelo presidente Jair Bolsonaro. Doria citou apenas ações do setor de saúde, abastecimento, comunicação, serviços gerais, alimentação, logística, segurança, indústria, construção civil e imprensa.
Em nota, o paranaense Ratinho Júnior (PSD) disse que mantém o diálogo com representantes de todos os setores econômicos para lidar com a retomada das atividades no estado, e informou a respeito de uma comissão que "está avaliando a possibilidade de reabertura de shoppings, igrejas e outros segmentos".
"Está estabelecido que é o comportamento da curva de contaminação pela Covid-19 que vai balizar o retorno das atividades. Nas próximas semanas o governo do estado vai ampliar os testes na população e o resultado permitirá entender o cenário no Paraná e ajudar a tomar decisões com maior segurança", declarou.
Wilson Lima (PSC), governador do Amazonas, afirmou que o estado também tem um plano de reabertura, mas ele depende dos números apresentados pela região. “Se não houver redução comprovada nos registros de casos, de pacientes graves e óbitos, não há como promover reabertura”, disse.