O médico Kelton Weberson Gurgel Nunes foi preso nesta quarta-feira (2) por suspeita de participação em uma quadrilha especializada em fraudar provas de vestibular para o curso de medicina.
Segundo a polícia, Nunes foi para São Paulo para Rio para fazer residência na área de Radiologia, no Instituto Nacional do Câncer (Inca).
De acordo com investigações da 13ª DP (Copacabana), a prova do vestibular não era feita pelo candidato inscrito. No dia do teste, outra pessoa— o chamado “piloto”— se identificava como o verdadeiro candidato, apresentava um documento falso, assinava a lista de presença, as folhas de resposta e tinha até a impressão digital coletada.
O verdadeiro candidato pagava cerca de R$ 80 mil para que outra pessoa fizesse a prova. Essa quantia era dividida entre os integrantes da quadrilha.
A fraude foi descoberta pela polícia de São Paulo. Segundo a investigação, nove “pilotos” foram identificados. Todos têm curso superior em Medicina.
Os policiais afirmam que a organização também tinha um captador, que divulgava o serviço em cursos de pré-vestibular, e um intermediário.
Além de São Paulo, a organização criminosa atuou no vestibular de faculdades no Paraná, Paraíba e Pernambuco.
O médico morava em Copacabana e foi preso quando fazia uma aula num clube de tiro na Gamboa. O advogado de Kelton esteve na delegacia na manhã desta quinta-feira (3), mas não quis conversar com os jornalistas.
Quem Somos
Notícias
Mostruário On-line
Classificados
Gastronomia
Saúde e boa forma
Empregos
Entretenimento
Dicas para o dia-a-dia
Coberturas
Colunas
Agenda cultural
Destaques
Telefones úteis
Mulheres destaque
Contatos
