Mourão diz que 150 milhões de brasileiros devem ser vacinados contra Covid-19 até o fim de 2021

  Terça, 08 de dezembro de 2020
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Mourão diz que 150 milhões de brasileiros devem ser vacinados contra Covid-19 até o fim de 2021

    Vice-presidente da República não mencionou a vacina de qual fabricante irá imunizar a população. Número é superior aos 109 milhões de pessoas que seriam vacinadas segundo divulgação do Ministério da Saúde.

    O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse na manhã desta segunda-feira (7) que espera ter até o fim de 2021 cerca de 150 milhões de brasileiros vacinados contra a Covid-19 em todo o país. No entanto, Mourão não mencionou a vacina de qual fabricante será utilizada e nem detalhou o plano de imunização.

    “Brevemente nós vamos voltar a estar reunidos, como sempre estivemos, pois vamos dispor da vacina, a vacina que será distribuída em todo território nacional. Esperamos até o final de 2021 termos em torno de 150 milhões de brasileiros vacinados, que é um número extremamente significativo e, consequentemente, termos a capacidade de retomar a normalidade nas nossas vidas”, afirmou durante entrevista na Associação Comercial de São Paulo, em comemoração aos 126 anos da entidade.

    O número citado por Mourão é superior aos 109,5 milhões de pessoas citadas pelo Ministério da Saúde em 1º de dezembro. O vice-presidente não explicou a divergência.

    Na ocasião, o Ministério da Saúde disse que a estimativa é que a vacinação ocorra "em duas doses, como previsto pelos esquemas vacinais dos imunizantes já garantidos pelo Ministério da Saúde – Fiocruz/AstraZeneca e por meio da aliança Covax Facility".

    Durante a palestra, o vice-presidente também disse que o governo agiu de "forma eficiente" durante a pandemia e evitou um colapso do sistema com o repasse de recursos para estados e municípios, com a compra de recursos necessários e a distribuição de profissionais da saúde.

    Em novembro, o presidente Jair Bolsonaro afirmou em parecer enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o Ministério da Saúde não dá tratamento diferenciado às vacinas em desenvolvimento pela China e pela Universidade de Oxford.

    As chamadas "definições preliminares da estratégia" não citam a vacina CoronaVac, da farmacêutica chinesa Sinovac, que está na fase final de testes e já tem previsão de distribuição no Brasil.

    Em 21 de outubro, Bolsonaro afirmou nas redes sociais que o Brasil não irá comprar "a vacina da China". No dia anterior à postagem, o Ministério da Saúde havia anunciado a compra de 46 milhões de doses da CoronaVac, vacina desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac.

    "A Consultoria Jurídica junto ao Ministério da Saúde assegura que não há tratamento diferenciado entre a vacina Coronavac e a AstraZeneca", diz parecer assinado pelo presidente e elaborado pela Advocacia Geral da União (AGU).

     

    Plano preliminar

    Em 1º de dezembro, o Ministério da Saúde divulgou os primeiros pontos da estratégia "preliminar" para a vacinação da população contra a Covid-19 que será divido em quatro etapas:

    • Primeira fase: trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena.
    • Segunda fase: pessoas de 60 a 74 anos.
    • Terceira fase: pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da Covid-19 (como pacientes com doenças renais crônicas e cardiovasculares).
    • Quarta fase: professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.

    Apesar da divulgação preliminar, o governo afirma que o plano de imunização só ficará pronto quando houver vacina registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

     

    Economia

    Mourão também mencionou durante a palestra na Associação Comercial de São Paulo a pouca participação do país no comércio mundial e declarou que é preciso reverter a situação.

    "Infelizmente ainda somos um grupo de países periféricos. Temos pouca participação no comércio mundial, é só lembrar que o Brasil que é um país de punjança, fomos a 8ª economia, caímos para a 12ª do mundo, mas só temos 1,2% do comércio mundial. isso é um nada e é um dos grandes desafios que temos pela frente", declarou.

    Ele citou a crise financeira da Argentina e a queda da produção industrial do Brasil por causa da situação do país vizinho.

    O vice-presidente também disse que o Brasil tem uma excelente relação comercial com a China e com os Estados Unidos e, que agora, precisa avançar nas relações com o continente africano.

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