A vítima do bullying dificilmente fala com os familiares sobre o que está sofrendo. Por isso, é importante ter atenção.
Como lidar com crianças que sofrem e fazem bullying? Esse foi o tema do Bem Estar desta segunda (6), que contou com a presença do psiquiatra Táki Cordás e da endocrinologista Edna de Melo. O bullying é sinônimo de assédio moral na infância e adolescência. Os atos causam angústia e dor em quem sofre a violência e o agressor, em geral, sabe de seus atos, percebe o incômodo na vítima, mas precisa disso para se sentir bem e poderoso.
Geralmente, o escolhido para ser alvo das agressões tem algumas características: aluno novato, tímido, traços físicos que fogem do padrão (nariz grande, magro, gordo, alto, baixo), aluno com excelente desempenho escolar.
A vítima do bullying dificilmente fala com os familiares sobre o que está sofrendo. Por isso, é importante ter atenção a alguns sinais:
Uma vez notado o bullying, os pais devem conversar com o filho para explicar que ninguém merece esse tipo de atitude e que quem está errado em agir assim é o agressor. A culpa não é da vítima. Os pais também devem conversar com a escola e cobrar atitudes.
Gordofobia
Falar sobre o corpo do outro não ajuda em nada com a sua saúde, apenas prejudica o estado emocional. Bullying contra crianças e adolescentes com excesso de peso, muitas vezes, começa em casa. O bullying, preconceito, comentários e brincadeiras contra os gordos podem levar a transtornos alimentares como a compulsão alimentar, bulimia e anorexia nervosa.
Veja as dicas:
A família toda muda e não apenas a criança.
Fonte: G1-globo.com