Não adianta chegar naquela afobação, querendo se integrar com todo mundo a qualquer custo ou fazendo de tudo para provar que a empresa fez a escolha perfeita quando contratou você. “Essa postura acaba sendo invasiva ou inadequada”, alerta Renata. A dica é sentir o ambiente de trabalho e ouvir as pessoas antes de tentar mostrar para que veio.
Não importa se você foi contratado como estagiário, assistente, analista ou coordenador. Independentemente do cargo que vai ocupar, você precisa chegar ao trabalho novo prestando atenção em tudo o que acontece, ser gentil com todos (sim, todos que estão ao seu lado, acima e abaixo de você no organograma) e procurar conhecer os colegas e o novo contexto em que está inserido.
Outra dica da Renata, que parece bem simples mas muitas vezes cai no esquecimento de quem está cheio de energia para mostrar, é a de agir com naturalidade. Não se iluda, o mundo é mesmo cruel e a primeira impressão é mesmo a que costuma ficar. “O profissional precisa pensar que estes primeiros dias de trabalho devem ser coerentes com os demais”, explica. Ou seja, não adianta também você chegar um anjo e se transformar na manhã seguinte. Ninguém vai entender nada e, no mínimo, vão pensar que você é uma pessoa falsa.
É essencial ter disponibilidade tanto para aprender qualquer coisa nova quanto para compartilhar os conhecimentos que você traz na bagagem com os novos colegas. Reter o conhecimento para si há tempos deixou de ser boa estratégia para alcançar o poder. No máximo, você pode ganhar antipatia.
Por mais que aparentemente as empresas sejam todas meio parecidas, cada uma é uma espécie de universo, com características e personalidades próprias. Portanto, chegue disposto a entender a cultura organizacional na qual vai trabalhar, suas políticas e também a adesão dos funcionários. Mesmo que você ache algumas coisas estranhas ou cômicas, de forma alguma critique. Pelo menos até sacar qual é a de cada um. E piadinhas… nem pensar.
Fonte: vagas