Você sabia que nem toda dívida é ruim para nossa vida financeira? Pois é. Ter dívidas não é necessariamente um mau negócio, desde que exista um propósito e que sua contratação esteja dentro do planejamento. Além disso, dívidas que podem ter seu nome substituído por “oportunidade de ganhar mais dinheiro” são chamadas de Dívida Boa. 

Vamos para um exemplo na prática?

Vamos supor que você que você tenha recebido uma proposta de trabalho melhor do que o atual e para isso, precise de um computador mais potente e mais rápido. Seus rendimentos aumentarão se você comprá-lo, portanto, mesmo com a prestação desse equipamento no seu orçamento, vale a pena tê-lo, já que sua aquisição significa “ganhar mais dinheiro”. 

Conseguimos replicar esse raciocínio para diversas outras situações: aquele curso ou formação que significa aumento de salário na empresa e o financiamento de um imóvel para gerar renda de aluguel onde o valor recebido do inquilino seja superior ao valor da parcela paga no financiamento (essa conta envolve outros fatores para serem considerados, mas aqui o importante é entender o modus operandi desse conceito). 

Mas como nem tudo na vida é perfeito, há alguns pontos que você precisa prestar atenção:

• Não conte com os ovos antes da galinha. Isso significa não fazer dívidas sem ter a certeza e garantia do dinheiro extra.
• Tome cuidado para que o valor da prestação da dívida não seja superior ao valor do incremento de receita. 
• Se o custo dessa dívida (juros e demais encargos) empatar com os lucros, fazer essa dívida perde o sentido. 

Dívidas que cobram taxas de juros muito altas ou que não trazem benefício concreto a longo prazo continuam sendo más escolhas financeiras. Endividar-se para comprar um carro contando com um orçamento sem folga é um alto risco, afinal, além de pagar o financiamento, há os gastos com a documentação, combustível, estacionamento, manutenção e eventualmente, multas.

Resumindo, dívidas que que são oportunidades de ganhar mais dinheiro no futuro são boas. Dívidas que só consomem seu patrimônio, continuam sendo ruins. 

FONTE: GuiaBolso