6 erros que acabam com qualquer planejamento financeiro

  Quinta, 08 de outubro de 2020

    1. Não ter metas

    Você entra no seu carro, põe o cinto de segurança, dá a partida e sai de casa sem saber pra onde vai?

    Não, né?

    Pois é preciso saber onde você quer chegar também com o seu planejamento financeiro. E como fazer isso? Com metas!

    “Me Poupe!, minha meta pode ser me organizar financeiramente? É isso que eu quero!”

    É essencial você querer essa organização. Mas isso não é uma meta: é um meio! Isto é, você PRECISA se organizar financeiramente pra chegar nas suas metas. Por isso, encare a definição delas como um exercício de autoconhecimento: qual seu maior sonho? O que você precisaria fazer pra alcançá-lo? Quanto custaria? E quando você quer realizar esse sonho?

    Uma meta é isso: um sonho que tem “o quê”, “quando”, “quanto” e “por quê”.

    2. Não ter metas realistas

    “NOSSA, viver de renda é uma meta sim! Vou me planejar pra parar de trabalhar em dois anos!”

    Tá… Legal… Você entendeu a ideia. Mas tem uma coisa importante: suas metas têm que ser possíveis!

    E eu não tô dizendo que é impossível chegar na independência financeira em dois anos, tá? Eu não sei da sua vida financeira pra afirmar isso! No entanto, VOCÊ sabe. E, se não sabe, precisa saber muito bem pra avaliar se esse prazo é possível.

    Cá entre nós: ter metas que não são nada realistas é um dos piores erros que você pode cometer no seu planejamento. Afinal, elas podem acabar te desanimando em seguir em frente. De que adianta todo esse esforço se você não vê resultado?!

    Portanto, Me Poupeira e Me Poupeiro, pode sonhar à vontade. Mas se lembre que cada sonho tem um preço e exige um tempo diferente pra chegar lá. Talvez você até precise quebrar essa metazona em várias metas menores pra não desanimar, e tudo bem! O importante é ter metas realistas e se manter empolgada e empolgado pra realizá-las.

    Afinal, traçar metas realistas tem a ver com fazer contas, simular investimentos e avaliar se é possível chegar lá no tempo que você estipulou… Ou não.

    Se a princípio não der e não tiver como negociar esse prazo (por exemplo, no caso da Nath, que queria ir ver a Olimpíada no Japão – se não fosse a pandemia, o ano da Olimpíada não mudaria!), você pode pensar em outras formas de conseguir. Digamos, fazendo alguns cortes no orçamento ou indo atrás de uma renda extra.

    Mas, mesmo assim, seja realista, tá?!

    3. Não saber o quanto ganha

    “Ah, Me Poupe!, eu sei qual é meu salário!”

    Ótimo, Me Poupeira e Me Poupeiro! Mas você sabe o quanto ganha?

    Não me olha com essa cara que eu vou explicar!

    O quanto você ganha é o quanto de dinheiro entra na sua conta todo mês.

    Se você trabalha com carteira assinada, por exemplo, talvez tenha, além dos impostos, outros descontos. Ou seja, se seu salário bruto é de 3.000 reais, não recebe mais de 2.612,55 reais na sua conta. Então, na hora de colocar o quanto ganha no seu planejamento, é o valor líquido que entra!

    Além disso, se faz algum tipo de renda extra regularmente, recebe alguma pensão ou tem alguma outra fonte de renda, esses são valores que também são somados ao quanto você ganha todo mês.

    E saber disso é ESSENCIAL pra não ter erros no seu planejamento financeiro. Afinal, como você vai saber o quanto pode gastar, o quanto deve investir e até quanto precisa cortar de gastos pra ter uma vida financeira saudável, se não souber exatamente o quanto ganha?!

    Então, se você ainda tá em dúvida, um bom começo é pegar seu extrato do banco dos últimos três meses e dar uma olhada em tudo o que entrou de dinheiro. Em seguida, avalie o que é recorrente e o que não é. Só fazendo isso, já dá pra ter uma noção do quanto você ganha.

    4. Não saber onde gasta

    Vamos combinar: enquanto não saber o quanto ganha é preocupante, não saber onde GASTA é alerta vermelhíssimo!

    “Me Poupe!, não é pra isso que serve um planejamento financeiro?!”

    Também é. Mas eu tô falando em categorizar seus gastos. Pensa comigo: faz algum sentido você saber o quanto gasta, mas não saber onde esse dinheiro tá indo?

    Um exemplo disso que eu ADORO… Calma, não é bem essa a palavra…

    Na verdade, é um negócio que me deixa nervosa, com os sovacos suando, mas é um excelente exemplo porque é um dos erros que muita gente comete no planejamento financeiro: na hora de catalogar os gastos, a pessoa coloca lá “cartão de crédito”. Como se o cartão de crédito fosse um gasto só!

    Agora me diz: se você precisa cortar gastos e vê escrito na sua planilha “cartão de crédito”, você vai simplesmente parar de usar o cartão? Se a resposta for sim, eu tenho certeza que seus gastos não vão diminuir. Sabe por quê? “Cartão de crédito” não é uma categoria!

    “Supermercado”, “lazer”, “farmácia”, “beleza”… Essas são categorias! Então, quando você for anotar seus gastos, lembre de colocá-los nas categorias certas pra conseguir entender pra onde seu dinheiro tá indo e onde pode economizar.

    5. Não pagar os boletos pra você

    Você já paga boleto de aluguel, de conta de luz, de água, de internet… Então, por que não pagar um boleto pra você?!

    “Me Poupe!, tá doida?? Eu quero é me livrar de boletos!”

    O que você quer se livrar é de dívidas, Me Poupeira e Me Poupeiro. Afinal, boletos fazem parte da vida, são os seus gastos fixos! Afinal, não dá pra viver sem pagar conta de luz, né?

    Foi pensando nessa mesma lógica que eu criei esse conceito único, exclusivo e nunca antes visto em outro lugar que não seja o blog mais rico do Brasil: o boleto que você paga pra você mesmo e você mesma. Esse boleto é o que você vai investir todo mês!

    E por que eu criei isso? Porque, quando você coloca os investimentos entre seus gastos fixos, você não fica olhando pra esse dinheiro que seu cérebro QUER gastar. Assim, já garante que ele vai sair da sua conta corrente e ir trabalhar pra você realizar suas metas. Aquelas mesmas, que você já aprendeu que precisa definir pro seu planejamento financeiro fazer sentido!

    6. Um dos maiores erros no planejamento financeiro: achar que é algo que você faz só uma vez!

    Esse é um dos maiores erros que as pessoas cometem no planejamento financeiro!

    Afinal, cuidar dos seus dinheiros é algo que você precisa fazer SEMPRE, Me Poupeira e Me Poupeiro.

    É tipo cortar unha, sabe? Você tem que ficar sempre de olho pra manter ela curtinha e não se arranhar por aí. Com os dinheiros, você precisa controlar todo mês o quanto entra e o quanto sai pra garantir que não tá desperdiçando e que suas metas fazem sentido.

    “PERALÁ. Então eu preciso refazer o planejamento todo mês??”

    Não! Afinal, se você tem uma certa estabilidade, é só mantê-lo e ficar de olho pra garantir que tá tudo nos conformes.

    No entanto se algo mudar, você provavelmente vai ter que sentar e olhar tudo de novo. Por exemplo, se você sofrer uma demissão, ou mudar de casa, ou trocar de emprego, ou tiver um filho… Essas são coisas que vão te obrigar a rever seu planejamento.

    Mas isso não é algo ruim, tá?! Pelo contrário; rever seu planejamento pode ser justamente aquela respirada que você precisa dar pra pegar mais fôlego e ir mais longe.

    Fonte: MePoupe

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