1. Falta de disciplina

Sabe aquela criança bem sapeca, que sabe que tá fazendo alguma coisa errada e faz mesmo assim? Que a bronca entra por um ouvido e sai pelo outro?

É tipo isso que a pessoa que não tem disciplina faz com o próprio dinheiro. Num mês, se desespera porque a fatura do cartão veio alta demais. Não faz ideia de como foi que gastou tanto! Se enrola todinha pra pagar, entra no cheque especial, fica tão perdida que jura que nunca mais vai deixar isso acontecer!

E aí, na primeira oportunidade, compra um tênis novo porque “merece”, pede comida no aplicativo porque tá com preguiça de cozinhar, anda de Uber pra cima e pra baixo porque tá calor demais pra pegar ônibus…

O que que tá faltando aí? DISCIPLINA, Me Poupeira e Me Poupeiro!

Quando uma criança faz algo errado e APRENDE com esse erro, ela adquire disciplina! Afinal, entendeu onde errou, porquê a coisa foi errada e as consequências disso.

Agora, se uma pessoa adulta repete o mesmo erro financeiro todo mês, é porque tá precisando aprender a ter essa mesma disciplina com o próprio dinheiro.

2. Depender das decisões dos outros

Quando a gente é criança, a nossa vida depende muito das decisões dos outros. Por exemplo: é a professora que diz onde você vai sentar na sala de aula. Seus pais que tomam a maior parte das decisões por você, de onde você vai morar até a hora que você vai acordar.

E isso é completamente normal quando estamos falando de crianças!

Mas e na vida adulta, como fica? Se você só tem aumento quando o chefe decide que você merece, aceita os investimentos que o Sidnelson te oferece sem questionar nadinha, ou tem todo o seu dinheiro na poupança, precisa começar a tomar o controle da sua vida AGORA!

Se você quer enriquecer de forma lícita ainda nesta encarnação, você PRECISA tomar decisões. Afinal, é você quem sabe de todas as suas metas! Você pode começar a se mexer e ir atrás de cada uma delas, ou ficar esperando “dar sorte” pra conquistá-las.

Vou te dar um spoiler: sim, você pode dar sorte. Mas pode não der. Por outro lado, se for atrás das suas metas, é muito difícil que NÃO chegue lá. Portanto, confia em mim: dedicação é melhor que sorte.

3. Não tem dinheiro? Passa no cartão!

CLÁSSICA da infância essa, né? Toda família tem uma história de uma criança que pediu algo pros pais, eles falaram que não tinham dinheiro pra comprar e ela respondeu “passa no cartão” (ou no cheque, dependendo de quanto vintage você é!).

Afinal, pra criança, dinheiro é uma coisa, cartão é outra. E, aí, os pais têm uma grande oportunidade de ensinar de começar a educação financeira dessa criança! Então, fica a dica.

Mas, pra uma pessoa adulta, pensar dessa forma é garantia de fudência no fim do mês. Afinal, a pessoa paga as coisas no cartão pra pagar no futuro, porque não tem dinheiro agora.

Só que… Pensa aqui comigo: se você não tem dinheiro agora, é porque o Você do passado te mandou uma dívida pra lidar hoje. E o que você tá fazendo com o seu Eu do futuro? A MESMA COISA!

“Me Poupe!, mas eu faço isso porque SEI que vou ter dinheiro lá na frente, é que hoje eu realmente não tenho…”

Me Poupeira e Me Poupeiro, esse papo tá me parecendo falta de planejamento. Responda rápido: quanto você ganha? Qual é o seu custo de vida? E qual é a diferença entre essas duas coisas?

Se você não sabe dizer nem o valor aproximado, ACERTEI!

4. Querer tudo pra AGORA!

Eu duvido muito que você grite, esperneie, chore, se jogue no chão e faça o maior escândalo porque quer alguma coisa AGORA. Afinal, isso é coisa de criança, né????

E você, uma pessoa adulta, que ganha seu próprio dinheiro, pode gastar com o que quiser, na hora que quiser! Certo?

ERRADO!!!!!!!!

Me Poupeira e Me Poupeiro, o que separa as meninas das mulheres e os meninos dos homens é o autocontrole! Tá, tem outras coisas também, mas neste momento é isso!

É claro que você pode querer as coisas! Mas, em vez de se entupir de dívidas pra ter tudo na hora que quer, você precisa aprender a criar metas e traçar o caminho para alcançá-las!

5. Não encarar as consequências

Essa aqui é a pior de todas, na minha opinião!

Afinal, tudo que você faz tem uma consequência – boa ou ruim! Encarar as consequências boas é fácil. Por exemplo, se você criar hoje sua meta pra ir viajar nas próximas férias, vai ficar muito feliz quando essa consequência chegar!

Mas e as ruins? É aí, Me Poupeira e Me Poupeiro, que vem a maturidade.

Uma forma muito comum de fugir dessas consequências é não olhar pra elas. Sabe quando a fatura do cartão chega e você deixa ela mofando dentro do envelope, porque se você não ver é como se ela não existisse?

Ou, então, aquela positividade enorme na sua cabeça, que te diz sempre que vai ficar tudo bem, mesmo que seu nome esteja negativado, sua conta todinha no vermelho e você esteja sorteando contas de consumo pra pagar como se fosse carta no programa da Xuxa?

Pode entrar, economia comportamental!

Deixa eu te contar uma coisa, Me Poupeira e Me Poupeiro, que a economia comportamental explica sobre isso. O nosso cérebro SEMPRE vai achar que as coisas vão ser melhores no futuro. Isso chama desconto hiperbólico.

Quer dizer que o seu cérebro tá certo? NÃO! Quer dizer que você precisa estar sempre atenta e atento pra ter uma postura mais analítica e que te permita tomar boas decisões, que vão trazer boas consequências pra sua vida.

Quem é Jornadeira e Jornadeiro já sabe do que eu tô falando: o negócio é aumentar o volume do sistema 2 do seu cérebro, que é o responsável por decisões pensadas e conscientes, e diminuir o do sistema 1, que é automático e nem sempre te faz tomar boas decisões.