“Não dá mais” ou “Estou cansada” são pensamentos que costumam invadir nossa cabeça em um treino puxado. “Esse ‘diálogo’ suga nossa energia, o que sabota o rendimento”, alerta o ex-atleta Bruno. Jogue a falta de confiança para fora da pista e foque nos motivos que a incentivam a correr – reduzir o stress, encontrar os amigos. “O vínculo emocional fará com que a atividade ganhe um sentido e seja mais proveitosa.”
Assim que calçar o tênis, esqueça as pendências do trabalho. “Estudos mostram que corredores que passam por um stress mental têm uma queda de 30% no desempenho.” Preste atenção no seu corpo – vale sentir a respiração ou contar os passos. “Quando sua cabeça for para outro lugar, volte ao momento presente”, recomenda Bruno.
“Para evitar frustrações, resgate as corridas em que se saiu bem e se lembre da evolução conquistada até agora – anote o desempenho em cada treino.” Na manhã da próxima prova, pratique a técnica dos “100 segundos”: 15 segundos respirando + 10 de autoafirmação (pense “Eu sou…”) + 30 visualizando seu maior desafio (o 3o km, por exemplo) + 30 mentalizando sua grande conquista (como reduzindo o tempo final) e o que isso significa + 15 respirando.
Fonte: boaforma