O que é a gordura no fígado? Conheça a esteatose hepática e suas causas

Segunda, 17 de dezembro de 2018 Exercicio fisicos

    Sem sintomas claros, esse problema já atinge 30% da população brasileira. Descubra o que causa a gordura no fígado e como fazer o diagnóstico.

    O fígado aguenta décadas de agressões sem dar sintoma algum de esgotamento. Se por um lado essa robustez é uma vantagem, por outro mascara uma doença que cresce assustadoramente: a esteatose hepática não alcoólica, a popular gordura no fígado. O que ela é e o que causa?

    “Estima-se que ela já atinja 40% dos adultos que moram no Ocidente”, conta o hepatologista Raymundo Paraná, presidente da Associação Latino-Americana para o Estudo do Fígad.

    Claro que esse fenômeno não vem sozinho: ele é resultado (e anda ao lado) de desgovernos em outras redondezas do corpo. Ora, de acordo com o Ministério da Saúde, 54% dos brasileiros estão acima do peso e 18% são considerados obesos — estatística que sobe a cada ano que passa.

    “Isso se reflete num pacote de malefícios que chamamos de síndrome metabólica, com o aparecimento de alterações no colesterol, hipertensão, diabetes e a esteatose”, observa o gastroenterologista Fernando Wolff, do Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre.

    O caráter silencioso, inclusive, faz o acúmulo de gordura ser uma condição ainda mais perigosa: como não há queixas, o sujeito vive anos sem se preocupar com o que se passa dentro do abdômen. Nesse meio-tempo, o­ risco de sofrer um ataque cardiovascular, como infarto ou AVC, duplica.

    “Para piorar, 15% desses indivíduos evoluem para um quadro mais sério, a esteato-hepatite”, calcula Paraná. Nessas circunstâncias, o pobre fígado é refém de inflamação e lesões e não consegue trabalhar direito. Se nada for feito, um câncer ou uma cirrose são a próxima etapa.

    A coisa está realmente feia mundo afora: nos Estados Unidos, a esteatose superou o alcoolismo e virou a segunda principal razão para fazer um transplante hepático — só fica atrás das hepatites virais. Um levantamento da Universidade Austral, na Argentina, mostra que os tumores provocados pela enfermidade aumentaram sete vezes na América Latina entre 2005 e 2012.

    A boa notícia é que dá pra intervir bem antes de o fígado ir para o brejo. Basta fazer um ultrassom para ter o diagnóstico e, a partir daí, iniciar uma terapia simples e efetiva — sem a necessidade de tomar remédios! “O pilar do tratamento é emagrecer por meio de mudanças na dieta e prática de exercícios”, resume o hepatologista João Marcello de Araujo Neto, do Instituto Nacional de Câncer.

    Descubra, nos tópicos abaixo, por que o fígado é tão importante e como ele desenvolve esse problema.

    Para que serve o fígado?

    • Produção da bile, substância que ajuda na digestão dos alimentos gordurosos.
    • Fabricação das partículas que transportam colesterol (LDL, HDL…).
    • Armazenamento e liberação de glicose, a nossa grande fonte de energia.
    • Limpeza do organismo por meio da eliminação de resíduos tóxicos.
    • Processamento e aproveitamento de medicamentos e hormônios.
    • Destruição das células vermelhas do sangue que estão com algum defeito.
    • Depósito das vitaminas A, B12, D e E e de minerais como ferro e cobre.

    Fonte: Saúde Abril

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