Embora as complicações mais graves do zika costumem ser causados durante a gravidez, os sintomas nas gestantes são muito parecidos com os do resto da população. Estamos falando de febre, dor de cabeça, vermelhidão nos olhos, dor e inchaço nas articulações e manchas vermelhas que coçam.
A questão é que, em 80% dos casos, os sinais da infecção não se manifestam. E, mesmo nesses episódios assintomáticos para a mãe, os bebês podem desenvolver microcefalia e outros problemas de desenvolvimento.
Daí porque o acompanhamento com o médico é fundamental, bem como tomar medidas para evitar picadas do Aedes aegypti, que transmite o vírus. Saiba mais sobre os sintomas e a prevenção do zika a seguir:
Quais são os principais sintomas?
Como diagnosticar o zika?
Além de checar os sinais e se o paciente vive numa região com muitos casos da doença, é possível recorrer a exames de sangue.
Porém, ele é utilizado apenas em locais com surtos recentes. Gestantes devem considerar o teste após conversarem com o médico.
Principalmente quando a mulher é picada no primeiro ou segundo trimestre da gravidez, o zika pode atingir o cérebro de seu filho.
Isso acontece porque o vírus consegue atravessar a placenta e, já no corpo do bebê, invadir sua massa cinzenta. Ali, ele tem potencial para provocar danos neurológicos e microcefalia – condição na qual o crânio do bebê não cresce o suficiente. Como consequência, surgem déficits cognitivos, dificuldades para enxergar, descoordenação motora…