Para a terapeuta familiar Virginia Satir, quatro abraços diários são necessários para a nossa sobrevivência; oito para a manutenção e 12 para nosso crescimento. A ideia aqui é criar contato físico mesmo: abrace seu filho todos os dias quando ele acordar e sempre que ele estiver indo dormir.
O contato físico, por meio do abraço, do cafuné, do olho no olho e do sorriso é algo que cria um forte laço afetivo, especialmente entre a mãe e seus filhos. Adolescentes podem não gostar muito de ficar abraçando, então é preciso buscar outras formas de conexão, como uma conversa mais intensa, demonstrando interesse pela vida dele, enquanto vocês fazem um lanche juntos. Demonstrar real interesse pela vida do seu filho, e o abraçar sempre que possível, é uma atitude que traz resultados positivos.
Quando você brinca com seu filho pequeno e faz bagunça com ele, o corpo da criança vai liberar endorfinas e a oxitocina, o que dá a sensação de bem-estar e ajuda a criar laços estreitos entre vocês dois. Crie situações diárias que envolvam o riso e a diversão, assim se filho vai crescer com menos ansiedade e se sentindo conectado com você. Aposte em brincadeiras que o ajudem a criar valores sobre cooperação e liderança.
Quando estiver com seu filho, não fique checando suas redes sociais frequentemente nem faça com que ele se sinta estressado com o excesso de fotos que você tira dele. Acredite: para as crianças, o seu amor vale mais na prática do que nas fotos do Instagram. Quando não há interferências tecnológicas, a conexão fica mais fácil e verdadeira.
Crianças nem sempre conseguem lidar muito bem com a transição de uma fase para a outra, e vai ser assim por um bom tempo, por isso elas acabam tendo comportamentos mais agressivos e rebeldes às vezes. O jeito é mostrar que você está ali, usar sempre o nome do seu filho, olhar em seus olhos e tentar fazer com que ele sorria e perceba que pode contar com a sua compreensão e com o seu apoio.
Se você tem mais de um filho em casa, é bacana que dedique um tempo exclusivo a cada um deles. Estamos falando aqui de algo como 15 minutos por dia, e nesse tempo você deve mostrar interesse e atenção para a criança ou para o adolescente com o qual estiver interagindo.
Uma boa dica é que cada um tenha o seu dia de escolher a atividade. Nos seus dias, busque realizar tarefas que envolvam contato e que, de preferência, façam seu filho se divertir e rir bastante.
Às vezes o choro da sua criança vem na hora que você menos espera, mas crianças choram e sempre vai ser assim. Deixar que seu filho chore é uma boa forma de mostrar a ele que ele tem a oportunidade de mostrar seus sentimentos e, além do mais, você pode aproveitar a ocasião para ajudá-lo a lidar com seus problemas.
Não diga ao seu filho que o choro dele deixa você triste ou com raiva – em vez disso, demonstre compaixão e interesse em ajudar. Quando a criança sente que sua frustração ou sua raiva é compreendida, ela começa a aprender a lidar com esses sentimentos com mais facilidade e, uma vez que isso aconteça, vai ser mais relaxada e cooperativa.
É difícil não demonstrar falta de paciência ou irritabilidade diante do seu filho, mas se você aprender um jeito de fazer isso vai ter os melhores resultados.
Aquela história de que o tempo passa rápido demais é a mais pura verdade, então aproveite cada momento ao lado de seu filho, pois quando você menos imaginar ele já estará pensando em fazer faculdade em outra cidade.
A dica aqui é simples: quando estiver com o seu filho, realmente esteja com ele, evite ficar pensando em problemas no trabalho ou na roupa que precisa ser lavada sem falta. Interaja, viva, sinta as emoções do seu filho, o abrace sempre que possível e não deixe de perguntar o que ele pensa sobre o convívio familiar. Se todas as famílias fossem assim, teríamos crianças e pessoas adultas muito mais felizes.
Fonte: dicasdemulher