15 truques para administrar o dinheiro e ainda ter uma folga financeira

  Quinta, 01 de outubro de 2020

    1. Gastar menos do que ganha

    Se você está lendo este texto é porque tem interesse em saber como administrar melhor o seu dinheiro. E, para isso, você precisa aplicar a regra inviolável do mundo financeiro: gastar menos do que se ganha. O problema é que nem sempre conseguimos garantir que isso aconteça, não é verdade? Mas essa história acaba agora, porque tudo muda com esse truque. A partir de hoje, você vai encaixar todo o seu padrão de vida um degrau abaixo da sua renda.

    O que isso significa na prática? Vamos supor que o seu salário seja de R$ 4 mil por mês. Nesse caso, a soma dos seus gastos não deve ultrapassar um máximo de R$ 3.600. Dessa forma, você garante que sempre sobrará, pelo menos, 10% da renda — ou mais, se você desejar e for possível, claro.

    Esse valor deve ser usado para realizar investimentos. Para alcançar tal feito, organização e foco são palavras-chave. Por isso, calcule as suas contas fixas e pague-as assim que o seu salário cair em sua conta-corrente. Para garantir que o dinheiro que deve ser reservado para a poupança não será gasto com outra coisa, tire-o logo do seu alcance.

    2. Pensar no longo prazo

    Mas por que é tão importante assim poupar parte do seu salário? Pense bem: é essa quantia que vai ajudar você a realizar os seus planos no longo prazo. Lembre-se de que aquisições de bens de valores altos não são imediatas. Muito pelo contrário, é preciso se planejar para elas.

    Você pode não conseguir se mudar para uma casa maior ou pagar um intercâmbio hoje, por exemplo, mas com um esforço mais prolongado é sim possível juntar o valor necessário. Por isso, não restam dúvidas: vale (muito) a pena adaptar as suas finanças para pensar no futuro.

    A organização financeira também faz você economizar. Se você não conta com uma reserva para adquirir patrimônio, estará sempre sujeito aos juros e taxas do mercado, pagando muito mais pelo bem do que deveria, além de não conseguir barganhar preços melhores no momento da compra.

    3. Traçar metas financeiras realistas

    Quando o assunto é planejamento financeiro de longo prazo, é preciso traçar metas específicas. Afinal, comprar o carro dos sonhos pode nunca virar realidade se você não considerar passos fundamentais, como conhecer o valor necessário, definir em quanto tempo quer juntar o dinheiro e levantar as estratégias para isso.

    Tudo isso transforma o que era apenas um plano em um objetivo de fato. Mas é importante que a meta seja realista, ok? Sonhar com objetivos que ultrapassem demais as suas possibilidades financeiras pode ser bem frustrante, a não ser que você faça de tudo para realizá-las.

    Separe os seus objetivos em categorias de curto, médio e longo prazo e organize o seu dinheiro de acordo com elas. Não precisa guardar todo o seu rendimento para comprar a casa própria, por exemplo, pois sabemos que durante o percurso outros desejos, como viajar nas férias ou comprar um presente legal para alguém, também podem ocorrer.

    4. Fugir de armadilhas financeiras

    Existem algumas práticas ou opções que são verdadeiras armadilhas para um orçamento saudável. Fazer empréstimos, entrar em financiamentos e usar o cheque especial, por exemplo, são hábitos que o colocam para pagar juros que poderiam ser evitados. Além disso, é importante aprender a driblar desejos que podem atrapalhar o seu planejamento financeiro. Trocar de carro antes do tempo, por exemplo, pode desequilibrar as suas finanças.

    O segredo é criar o hábito de priorizar descontos. Praticamente tudo pode sofrer uma redução no seu valor final — basta ser persistente durante as negociações. Por mais ínfimo que pareça, qualquer abatimento faz uma enorme diferença no final.

    5. Resistir às compras por impulso

    A compra por impulso é um dos principais fatores que atrapalham quem quer aprender a administrar o dinheiro. Aqui, não tem jeito: é preciso se controlar. Uma boa dica nesse sentido é planejar as compras e sempre esperar alguns dias antes de efetivamente adquirir o que você está desejando.

    Será que aquele novo acessório para o carro é mesmo necessário? Você pesquisou os custos, procurou pela melhor opção e tem certeza de que não vai se arrepender da compra? Deixar passar dois ou três dias antes de fechar negócio é uma ótima maneira de saber se aquilo é realmente importante para você ou se seria somente mais um gasto impulsivo.

    6. Registrar todos os custos

    Anotar os custos é a melhor estratégia para acompanhar as suas finanças e controlar o seu dinheiro. E é bem fácil fazer isso usando aplicativos de gestão financeira, viu?

    Registrando a sua renda e todas as suas despesas mensais nesse tipo de ferramenta, você consegue avaliar as movimentações por categoria com apenas um ou dois cliques. Algumas sugestões são: Guiabolso, Mobills e Organizze.

    Há ainda os bancos digitais, que embora não tenham agências físicas e diversos serviços que os bancos tradicionais oferecem, também não cobram tarifas e podem ser uma boa escolha para você.

    7. Controlar os gastos variáveis

    Os gastos variáveis são uma ótima fonte de economia, já que é perfeitamente possível reduzir valores de água, energia elétrica, planos de assinatura e faturas de cartão.

    Vamos falar de energia elétrica, pois ela contém uma fatia considerável de impostos e encargos embutidos, que merece ser reduzida ao máximo. Veja algumas sugestões de economia:

    - apagar as luzes quando sair dos cômodos;
    - investir na iluminação natural;
    - usar lâmpadas LED;
    - utilizar ventiladores em vez do ar-condicionado;
    - reduzir a temperatura do chuveiro elétrico (em dias de calor);
    - tirar eletrônicos da tomada.

    Serviços por assinatura também podem ser revistos e renegociados. Tire um tempo na sua agenda para entrar em contato empresas de telefonia, internet e TV a cabo para conseguir os melhores preços, ou cancelar alguns serviços desnecessários.

    8. Reservar dinheiro para gastos anuais

    É natural que muita gente considere somente os gastos mensais. Porém, quando chega o final do ano, surgem outras demandas como IPTU, IPVA, seguro de vida e seguro auto. Por isso, é preciso fazer um planejamento para pagar todas essas contas de uma vez. Some todas, divida o total em 12 vezes e reserve uma quantia mensal para cobrir esses gastos.

    9. Comparar preços

    Graças às ferramentas presentes na internet (Buscapé, Zoom e Promobit) é muito prático comparar preços de produtos e serviços. Portanto, antes de comprar algo, compare seu valor em outras lojas e sites. Itens com valores acima de R$ 100 costumam ter uma diferença de 20 a 30%. Dessa forma, você faz compras poupando uma quantia significativa sem comprometer seu orçamento.

    10. Aprender sobre educação financeira

    Qualquer que seja a área, o conhecimento vai sempre gerar um valor incalculável. Pensando nisso, que tal acompanhar publicações sobre educação financeira? Aproveite as dicas de especialistas e estudiosos no seu dia a dia!

    Atualmente a internet tem democratizado cada vez mais o conhecimento. Logo, se você acha que está sem tempo, pode ouvir podcasts enquanto se desloca para o trabalho, por exemplo. Caso você ainda goste de ter a sua própria biblioteca, também pode adquirir livros sobre o assunto e até mesmo fazer cursos de finanças pessoais.

    11. Estudar investimentos

    Quem aprende a administrar o dinheiro descobre que são diversas as alternativas de investimentos para fazer qualquer quantia render. E por mais que muitos brasileiros ainda estejam presos à poupança, saiba que é possível obter maiores rendimentos em outras opções tão seguras quanto a caderneta.

    Portanto, estude e aprenda como construir aos poucos a sua carteira de investimentos, mesclando opções mais conservadoras com aquelas mais arrojadas, quando você se sentir seguro.

    12. Comprar bens duráveis

    Ir a um bom restaurante, viajar para uma cidade bacana e ter roupas de marcas famosas são experiências interessantes, mas já parou para pensar que esses gastos não compõem o seu patrimônio? O ideal é investir em bens duráveis, que além de serem seus por muito tempo, ainda podem ser usados como fonte de renda.

    Comprar um carro, uma casa ou um sítio, por exemplo, é uma escolha melhor que gastar todo o salário em itens supérfluos. Mas lembre-se de que pagar juros por isso não é o ideal. Aí entra uma alternativa muito vantajosa para adquirir bens de maneira planejada: o consórcio.

    13. Fugir de compras a prazo

    O mercado já percebeu que a possibilidade de parcelamento atrai consumidores que muitas vezes pensam apenas no valor da parcela e nunca no quanto já estão devendo no cartão de crédito ou nos crediários oferecidos pelas lojas.

    Portanto, não seja mais um a cair nessa armadilha e evite a todo custo compras a prazo. Se a sua organização financeira estiver em dia, até mesmo aqueles gastos imprevistos podem ser pagos à vista, sem a necessidade de carregar dívidas de um mês para o outro.

    14. Praticar a economia compartilhada

    Outra novidade que a tecnologia e a modernidade trouxeram e que pode ser muito útil é a economia compartilhada. Com ela, você não só diminui os seus gastos como também pode fazer uma renda extra.

    Em linhas gerais, a economia compartilhada é baseada na troca e compartilhamento de acesso a produtos, serviços e conhecimento, tudo isso, é claro, com uma ajudinha das plataformas digitais. Alguns dos exemplos famosos, são o Waze, o Airbnb e a Netflix. Mas como você pode utilizar tal prática na sua vida para garantir uma reserva financeira?

    Vai viajar de carro e tem algum lugar sobrando? Ofereça carona no Bla Bla Car, um aplicativo francês de carona que tem conquistado a cabeça dos brasileiros. Dessa maneira, você recebe uma ajuda para arcar com o combustível e pedágio, e o caroneiro também economiza.

    Você ainda pode oferecer carona para o trabalho, por exemplo, fazendo uso do aplicativo Waze Carpool. Tem um quarto sobrando na sua casa? Alugue-o no Airbnb e aproveite para fazer uma renda extra.

    Enfim, há milhares de possibilidades que podem facilitar a sua vida e ajudar a economizar dinheiro, que pode ser utilizado para novos investimentos.

    15. Usar o cartão de crédito com sabedoria

    Embora o cartão de crédito seja apresentado como um vilão, não vamos falar para você evitá-lo a todo custo, mas sim aprender a usá-lo. Quando utilizado de forma consciente, ele pode ser um aliado para administrar o seu dinheiro e ainda garantir algumas economias.

    Tenha bom senso e não ceda à tentação de gastar sem se preocupar com o dia de amanhã, pois uma hora ele chega e uma fatura fora da sua realidade financeira pode estragar todos os seus planos. Em hipótese nenhuma atrase o pagamento ou pague apenas o mínimo, uma vez que os juros aplicados pelas operadoras são altíssimos.

    Esses 15 truques são grandes estratégias para você saber como administrar o dinheiro da melhor forma possível. E por mais que colocar tudo isso em prática possa não ser tão simples no início, os resultados fazem valer a pena. Teste e comprove!

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